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A confiança na equipe. Era uma vez…

  • Sergio Führ
  • 1 de out. de 2014
  • 2 min de leitura

Algumas histórias são inspiradoras e podem ajudar a definir conceitos de boas práticas. Gosto do personagem inventado por G. A. Burguer, o barão de Munchhausen. Este autor afirmava que muitos historiadores registravam eventos históricos de forma mentirosa, já ele contava estórias mentirosas que continham grandes verdades. O genial de seus relatos é que se pode aplicar diversas interpretações para o nosso cotidiano.

(Adaptação livre de uma parte de uma aventura do Barão de Munchhausen)

“Outra ocasião, resolvi visitar um reino distante onde o rei e a rainha são muito meus amigos, e onde certamente seria bem recebido. Contei para isto com a rapidez, a perícia e agilidade de meu cavalo que, por sinal, era também muito inteligente. No entanto, no caminho havia um lamaçal enorme. Como contorná-lo tomaria muito do meu tempo, decidi saltá-lo. Quando me encontrava no meio do salto, percebi que o lamaçal era bem maior do que imaginara. Em pleno trajeto puxei a rédea para trás e voltei à margem de onde acabara de arrancar, para tomar novo impulso. Agora com uma distância maior, consegui saltar mais longe, mas ainda desta vez me saí mal e afundei na lama até o pescoço. Teria morrido com certeza se, com a força do meu próprio braço, não me tivesse puxado pelo meu próprio rabicho, a mim e a meu cavalo apertando-o entre os joelhos. Uma vez alcançada a margem limpei a mim e a minha fabulosa montaria, e seguimos viagem”.

Esta história fala de liderança, de relação de confiança em uma equipe e entre líderes e subordinados. Partindo desta interpretação pode-se fazer alguns questionamentos:

  • Na nossa empresa, temos um objetivo definido (reino amigo) e uma estratégia para alcançá-lo (o caminho escolhido)?

  • Confiamos em nossa equipe (rapidez, perícia e agilidade do cavalo) e nossa equipe confia na sua liderança (cavaleiro) e suas decisões?

  • As dificuldades (lamaçal) estão bem avaliadas?

  • Temos capacidade de alterar as táticas que se mostram insuficientes (tomar novo impulso)?

  • Quando as dificuldades são muitas, e às vezes até desesperadoras (afundado na lama), a nossa equipe pode contar com sua liderança para ajudá-la a sair do problema (puxando pelo próprio rabicho, cavalo e cavaleiro)?

  • Uma vez identificadas as deficiências, a liderança e liderados realizam o aprendizado (limpar a si e sua equipe, ao invés de chutar os traseiros uns dos outros) para seguir viagem?

Desenvolver a confiança na equipe é uma estratégia fundamental para facilitar alcançar objetivos, mesmo os mais difíceis. Compartilhar os objetivos e as táticas evita que, na hora de “saltar o lamaçal”, parte da equipe não esteja comprometida e se negue a saltar junto.

Avaliar, com a equipe, as dificuldades e se preparar melhor para alcançar os objetivos, desenvolvendo conhecimentos e competências (habilidades, talentos e recursos), é maior garantia de sucesso.

A análise do insucesso e o aprendizado, com ações objetivas e positivas, resultará em maior capacidade e aumento das competências para as próximas etapas da viagem.

A evolução, desejada por todos, será o aumento das capacidades, das responsabilidades da equipe, da confiança e da colaboração entre as partes. Com esta estratégia de ação, a equipe estará mais motivada e acreditará no comando de sua liderança, e esta por sua vez poderá desafiar sua equipe a realizar saltos maiores.

Agosto/2014 Sergio Führ

 
 
 

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